sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

É meu!! - O egocentrismo

É meu!


Nessa fase em que os pequenos ainda não desenvolveram a habilidade de compartilhar, é importante mediar situações de conflito e cuidar para não classificá-los como egoístas


Por Elisa Almeida França


Objetivos:
Ajudar o professor a administrar situações de conflitos por questões de egocentrismo, característica bem marcante da criança de Educação Infantil 

Para qualquer criança com menos de seis anos, é difícil aceitar que o coleguinha brinque com a bola que ela acabou de deixar de lado. Ou use o mesmo giz de cor que ela usou minutos antes para traçar suas linhas no papel. Ou, ainda, negociar de quem é a vez de entrar no túnel do parquinho. Situações como estas, muitas vezes cheias de choro, tapas e mordidas, acontecem porque o pequeno ainda não aprendeu algo que lhe será fundamental para toda a vida: compartilhar. "O egocentrismo é uma das principais características da infância", explica a psicóloga e pedagoga Denise Argolo Estill. "Ela não tem outra opção, é natural de seu desenvolvimento", acrescenta. Segundo Mônica Capuzzo Padroni, diretora de Educação Infantil na Escola Projeto Vida, em São Paulo, nessa fase a criança ainda não consegue se colocar no lugar da outra, pensa somente do seu próprio ponto de vista. Assim, aprender na escola as regras do convívio social - principalmente em uma época em que não é mais tão comum que as crianças brinquem na rua e em que há muitos filhos únicos - ajudará a criança a tornar-se capaz de dividir as coisas. Os pais também precisam compreender essa fase, pois chamar o filho de egoísta não fará muito mais que afetar negativamente sua autoestima. O papel do professor, nesse caso, "é esclarecer aos pais as reais possibilidades da criança e servir como modelo de resolução de conflito", afirma Denise.
Diferenças de acordo com a idade
De 0 a 3 anos
A criança terá mais dificuldade em compartilhar. É interessante haver momentos de contato com materiais trazidos de casa, desde que haja também experiência com os objetos coletivos.
De 4 a 6 anos
A criança tem mais condições cognitivas e emocionais para compartilhar. Fica mais clara a diferença entre o material coletivo e os objetos pessoais.

O mais importante, segundo Mônica, é que valores como a solidariedade e o respeito ao desejo do outro estejam impregnados em tudo que o professor ensina aos pequenos. E não só em determinadas atividades. Veja a seguir algumas ideias para tratar do tema no dia a dia:
Coletivos ou individuais
É fundamental deixar bem claro para a criança quais são os objetos pessoais e quais são os coletivos. "Isso permite que ela se estruture e se organize", diz Denise. Uma atividade que envolva todos nesse intuito pode ser útil. Com a fotografia de cada um, se delimita o espaço dos objetos pessoais, como a mochila e a lancheira. O material coletivo também deve ter caixas ou armários destinados só para eles.
Refeição de cada um
Quando o lanche não é dividido por todos, é comum uma criança desejar o que há dentro da lancheira da outra. Diante desse impasse, o professor pode propor que a criança pegue só um pedaço, e também dê um pouquinho do seu.

É meu!


Nessa fase em que os pequenos ainda não desenvolveram a habilidade de compartilhar, é importante mediar situações de conflito e cuidar para não classificá-los como egoístas


Por Elisa Almeida França

Conflitos
Segundo Mônica, o professor tem de mostrar à criança que existem outras vontades além das dela. Se há duas crianças disputando um baldinho de areia, o educador deve ouvir os dois lados e questioná-los como aquilo pode ser resolvido, propondo soluções. O objetivo é envolver as crianças na resolução do problema, ao mesmo tempo em que cria um "repertório" para que futuramente elas mesmas sejam capazes de resolver seus conflitos. "Elas devem ter habilidade para negociar", explica a diretora, e é importante não haver imposição nesses momentos.
Ajudante do dia
A professora pode periodicamente eleger um aluno para tarefas como arrumar a mesa, entregar um bilhete ou buscar um material, por exemplo. "São ações que estimulam a autonomia e a cooperação", afirma a psicóloga Denise. "A situação sugerida estimulará a consciência do que é compartilhar". Para a pedagoga Maria Gruppi, também pode ser definido a cada semana um "guardião" dos objetos de uso coletivo. "Assim eles passariam a se sentir responsáveis por tudo que há na sala de aula", diz.
Companheirismo
Segundo Denise, em momentos pontuais - como quando uma criança se machuca ou passa por alguma frustração - a professora pode estimular o colega a auxiliar de alguma maneira. "Fazendo um carinho, companhia ou mesmo emprestando algo seu para amenizar a tristeza", explica. "São modelos de conduta que nos remetem a generosidade e parceria."
Jogo de tabuleiro
Com crianças de mais de 5 anos, é possível usar jogos de tabuleiro para trabalhar a noção de coletividade. As normas da dama ou do ludo, por exemplo, devem ser respeitadas por todos. E, assim, as crianças aprendem, entre outras lições, a compartilhar combinados. "Seguir regras as ajuda a viver no coletivo", diz Mônica.
Livros coletivos
Uma dica da educadora Maria Gruppi, da escola Ponto Omega, em São Paulo, é o professor criar uma biblioteca na sala, com obras doadas pelos alunos. "A cada cinco dias, as crianças devem devolver os livros que levaram e pegar outros. O exercício leva a perceber que os objetos podem ir e vir e podem ser aproveitados por todos".
Lanche conjunto
"Favorecer momentos em que o compartilhar seja algo claro e objetivo auxilia a criança a vivenciar esse comportamento", diz Denise. Um bom exemplo é o lanche coletivo - que, para a especialista, é "lúdico e atraente" em qualquer idade. "Combinar com a família o que cada criança irá trazer e motivá-la a participar da organização lhe dá o senso de compromisso com o que está para acontecer". Na "roda das frutas", uma atividade diária da Escola Projeto Vida que trata de diversos valores (como, por exemplo, a alimentação saudável), as crianças dão o que trouxeram de casa para fazer parte de uma grande salada coletiva.
A criança não aprende a compartilhar de uma hora para outra. São as experiências, juntamente com a sensação de estar sendo respeitada, que vão promover a possibilidade de esse aprendizado se estruturar.
Denise Argolo Estill, psicóloga e psicopedagoga
 Créditos: Guia Prático para Professores de Educação Infantil

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Continuação -Leitura e Escrita Parte 2




 Brincadeira do trenzinho
Música:
Lá vem o trenzinho, bem enfileirado e
o maquinista puxa a manivela.
Alô, alô, que entre o ... (ficha com o nome de um aluno).
Obs.: O maquinista que será a professora (do início) apresenta uma ficha com o nome de uma das crianças. Esta deverá reconhecer seu nome e se agarra ao trenzinho. A brincadeira continua até que toda a turma tenha se incorporado ao trenzinho.

­     Recorte de letras
·              Procurar, em revistas e jornais, várias letrinhas, recortá-las e formar o nome, colando-as numa folha. (Não como dever de casa para evitar que os pais façam pela criança). O confronto da produção da criança com a ficha poderá ocorrer se alguém, por iniciativa própria, quiser comparar. A professora não precisa provocar esse confronto, de início.

­     Objetivando chamar a atenção das crianças para a letra seguinte à inicial, a professora poderá pegar as fichas cujos nomes têm as mesmas iniciais (Luciano, Lílian, Leonardo, etc), cobrindo o restante do nome, deixando só a inicial à vista.
Dizer: de quem será? Mostrar em seguida a 2ª letra do nome Luciano pra ver, por exemplo, se a Lílian ainda acharia que a ficha seria do seu nome.
            Explorar bastante as situações que surgirem, evitando apresentar soluções, mas esperando a criança descobrir.

2 – Ditado:

­     Ditado individual para sondagem quanto ao nível de evolução da criança, ou para oportunizar o exercício da atividade, escolhendo-se palavras familiares à criança, com diferentes números de silabas.
Ex.: boneca, bola, pé, elefante, casa, mão, formiguinha, peteca, etc.
Obs.: Não é necessário que as crianças identifiquem essas palavras, bastando que as mesmas representem coisas conhecidas e que sejam do interesse da criança.
            Para avaliar o nível em que a criança se encontra, é necessário observar a produção e o progresso. Por isso, logo após a escrita de cada palavra, a professora deverá pedir que a criança leia a palavra que escreveu, apontando com o dedo.

Observar:
·         Se a criança lê de forma global;
·         Se faz a correspondência de uma letra para cada emissão de voz;
·         Existência de formas fixas, etc;
·         Se sobrar letras, pergunta, a criança se poderá tirá-las ou não;
·         Explorar a produção da criança de modo a identificar o nível em que se encontra.
·         Terminando o trabalho, anotar no verso as observações que forem julgadas necessárias, colocando a data para que possa acompanhar sua evolução.

­     Ditado de palavras para as crianças escreverem em conjunto (pequenos grupos compostos de crianças de diferentes níveis, porém não muito discrepantes, a fim de evitar que domine toda a situação).
·         Embora em grupo, cada criança vai escrever na sua folha, ou seja, todas escrevem a mesma coisa, podendo trocar informações.
·         Uma só criança escreve e as outras observam, podendo interferir, colaborando na construção.
·         Cada criança escreve palavras diferentes, podendo ser o nome próprio, nomes de outras pessoas, de frutas, etc. (própria para os níveis finais de evolução).
Obs.: Esse trabalho em grupo possibilitará a interação entre as crianças, com apresentação de diferentes pontos de vista, favorecendo também os “movimentos de interlocução”, de fundamental importância no processo de construção da escrita.
            A professora deverá observar como se efetivam as interações, facilitando o intercâmbio, porém, sem interferir com correções ou opiniões sobre o “certo” e o “errado”.
            As crianças poderão buscar ajuda de colegas, ditar letras, olhar produções uns dos outros, se quiserem, num clima de espontaneidade, sem que haja a cobrança da professora para apresentação da forma convencional.
            O produto final será aceito do jeito que o grupo apresentar, respeitando-se a fase em que a criança se encontra, na trajetória de sua evolução, a fim de não tirar o apoio lógico, no qual está embasada sua capacidade de compreensão.
            O ato de produção da escrita (sem ser cópia) levará os alunos a “refletirem sobre a pronúncia para pensarem a escrita”.
            As crianças aprendem a escrever, escrevendo e é nesse esforço que elas vão experimentando e aprendendo as normas da convenção.

­     Ditado de palavras fazendo-se antes a analise oral das mesmas. Ex.: Peteca
·         Tem a nessa palavra?
·         Tem i?
·         Tem e?, etc.
·         Com qual letra ela começa?
·         Como ela termina? E assim por diante. (Mencionar letras que têm e que não têm na palavra ditada).

            Após a analise oral, as crianças escrevem a palavra do jeito delas. Obs.: atividade recomendada para os níveis: silábico, silábico-alfabético e alfabético.

3 – Mural de unidades de estudo
(frutas, aves, insetos, etc).

            colocar as figuras e os respectivos nomes, sem preocupação com a retenção da palavra.
            O objetivo é que a criança conviva com farto e variado material escrito, propiciando as descobertas quanto às diferenciações e semelhanças do sistema de representação da escrita.


4 – Quadro de palavras

            Escrever em fichas e expor no quadro, durante algum tempo, palavras surgidas em textos e outras situações de sala, sendo essas palavras selecionadas pelas crianças, a fim de ser garantida a ligação afetiva que suscita o interesse.

5 – Aproveitar desenhos das crianças para que escrevam, abaixo, o nome (etiquetagem), do que foi desenhado, de acordo com o nível da psicogênese em que cada um se encontra.

6 – Desenhar o que quiser e escrever o nome. (valem as mesmas observações do item anterior).

7 – Apresentar desenhos para as crianças usando letras recortadas de revistas ou de material mimeografado.

8 – Usar letras recortadas em jornais, revistas, etc, para classificação, seriação, conservação (discretas) e brincadeiras de “mercadinho de letras”.
            Essa brincadeira pode ser conduzida da seguinte forma:
·         Algumas crianças se encarregam do mercadinho.
·         Vão vender as letras.
·         As outras vão comprar as letras que precisam para compor as palavras que quiserem formar.
            Ao final a professora observará as palavras que formaram (ditas pelas crianças), podendo observar nível de evolução, existência de formas fixas, etc.
Obs.: Incluir nas atividades com letras recortadas, sinais de pontuação e numerais, observando se a criança faz uso dos mesmos como se fossem letras ou quais as reações que aparecem.
9 – Brincadeira da forca
 

            Escolhe-se o nome de uma criança (Renata, por exemplo).
            Faz-se a analise oral da palavra.
(ver atividades nº 2, 3)
Desenhar-se a “forca”







CANTINHO DAS LETRAS REJEITADAS


            As crianças vão falando as letras que acham que tem na palavra.
            A professora faz a sondagem com as outras crianças, para ver se elas acham que tem aquela letra na palavra e se a mesma deverá ficar no principio, meio ou fim da palavra.
            No caso de ter a letra, a professora colocará no lugar definido pelas crianças, ou as próprias crianças poderão colocá-la.
            Se não tiver a letra desenha-se uma parte do boneco na forca e registra a mesma ao lado (local combinado com as crianças, onde serão colocadas as letras mencionadas que não entram na palavra).
            Se o boneco ficar pronto antes das crianças completarem a palavra, considera-se que a turma foi enforcada. Se as crianças formarem a palavra antes do boneco ser completado, a professora é que será enforcada, ou outra forma que a classe sugerir.
Obs.: A professora procurará dar a vez a todas as crianças, pedindo para falar uma letra que tem naquele nome ou perguntando se tem à letra que o colega falou. Assim todas as crianças (pré-silábicas, silábicas e alfabéticas) participarão da brincadeira. Todos ficam muito atentos e torcendo para que os colegas falem letras que entram na composição da palavra, para evitarem a forca.


10 – Uso de palavras em destaque, dentro do centro de interesse do momento para:

·         Fixar no mural, com ou sem desenho.
·         Colocar na caixa de palavras da classe.
·         Classificação.
·         Seriação.
·         Conservação e montagem da palavra em destaque.
·         Montagem de palavras novas usando silabas recortadas.
Obs.: A professora chama a atenção das crianças para ver de quantas vezes, falamos determinada palavra. Depois pede que recortem a palavra, separando esses pedacinhos. (Aceitar qualquer forma apresentada).
            Com as partes recortadas, poderão formar outras palavras, de acordo com a evolução de cada um.
            Essas atividades que envolvem sílabas, na forma escrita, só deverão ser desenvolvidas com os alunos alfabéticos.

11 – Poesias

            Trabalhar oralmente a poesia.
            Registrá-la em cartaz ou em folha mimeografada para a criança ilustrar (função de registro).

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Atividades de acordo com o nível dos alunos


ATIVIDADES  FAVORÁVEIS  DE  ACORDO  COM  O  NÍVEL  DA

 PSICOGÊNESE  EM  QUE  SE  ENCONTRAM  OS  ALUNOS:


HIPÓTESE PRÉ-SILÁBICA:
Ävanços:
·         Diferenciar o desenho da escrita;
·         Perceber letras e sons;
·         Identificar e escrever o próprio nome completo;
·         Perceber que usamos letras diferentes em diferentes posições.

Ä  Atividades favoráveis
·         Desenhar e escrever o que desenhou;
·         Usar o nome em situações significativas: marcar atividades. Objetos, utilizá-los em jogos, bilhetes, etc.
·         Ouvir leitura diariamente pela professora e poder recontá-la;
·         Ter contato com diferentes portadores de texto;
·         Reconhecer e ler o nome próprio em situações significativas: chamadas, jogos, etc.
·         Conversar sobre a função da escrita;
·         Utilizar letras móveis para pesquisar nomes, reproduzir o próprio nome ou dos amigos; bingo de letras;
·         Produção oral de histórias;
·         Escrita espontânea;
·         Textos coletivos tendo o professor como escriba;
·         Aumentar o repertório de letras;
·         Ler nomes das crianças da turma, quando isto for significativo;
·         Comparar e relacionar palavras;
·         Produzir textos de forma não convencional;
·         Identificar personagens conhecidos a partir de seus nomes, ou escrever seus nomes de acordo com sua possibilidade;
·         Recitar textos memorizados: parlendas, quadrinhas, poemas, músicas;
·         Atividades que seja preciso reconhecer a letra inicial e final;
·         Atividades que apontem para a variação da quantidade de letras;
·         Completar palavras usando a letra inicial e final;
·         Escrever listas em que isto tenha significado: listar o que usamos na hora do lanche, o que tem na festa de aniversário, etc.



 

HIPÓTESE SILÁBICA:
  Avanços:
·         Atribuir valor sonoro às letras;
·         Aceitar que não é preciso muitas letras para se escrever apenas o necessário para representar a fala.
·         Perceber que palavras diferentes são escritas com letras em ordens diferentes.

Atividades favoráveis
·         Todas as atividades do nível anterior,
·         Comparar e relacionar escritas de palavras diversas;
·         Escrever pequenos textos memorizados ( parlendas, quadrinhas, músicas, trava-língua...)
·         Completar palavras com letras para evidenciar seu som:
                    CAMELO = C____M____L____  ou   ____A____E____O
·         Relacionar personagens a partir do nome escrito;
·         Forca;
·         Relacionar figura às palavras, através do reconhecimento da letra inicial.
·         Ter contato com a escrita convencional em atividades significativas;
·         Reconhecer letras em um pequeno texto conhecido;
·         Leitura de textos conhecidos e já trabalhados;
·         Cruzadinhas;
·         Caça-palavras;
·         Completar lacunas em texto e palavra;
·         Construir um dicionário ilustrado, desde que o tema seja significativo;
·         Evidenciar rimas entre as palavras;
·         Usar o alfabeto móvel para escritas significativas;
·         Jogos variados para associar o desenho e seu nome;
·         Montar a quantidade de palavras de uma frase.


HIPÓTESE SILÁBICO-ALFABÉTICA
Ä  Avanços:
·         Usar mais de uma letra para representar o fonema quando necessário.
·         Atribuir o valor sonoro das letras;

Ä  Atividades favoráveis
·         As mesmas do nível anterior;
·         Separar as palavras de um texto;
·         Generalizar os conhecimentos para escrever palavras que não conhece: Associar o “GA” do nome da “GABRIELA” para escrever “GAROTA”, “GAVETA”...;
·         Ditado de palavras conhecidas;
·         Ditado de grade;
·         Forca;
·         Produzir pequenos textos;
·         Reescrever histórias;
·         Pesquisar os usos da ordem alfabética em nossa sociedade;
·         Discutir em atividades coletivas a importância do uso da ordem alfabética como recurso organizador em vários instrumentos sociais, como catálogo telefônico, lista de alunos; fichário; arquivo, dicionário, etc;
·         Procurar desenvolver o próprio pensamento das crianças para  que  percebam o que é provável e o que é impossível encontrar na linguagem escrita;
·         Pesquisar palavras que têm ou não acento, dentro de um pequeno texto. É fundamental que o professor trabalhe por investigação. Toda descoberta vai sendo discutida e registrada. Não se deve dar a “receitas” prontas ao aluno;
·         Pesquisar quais maneiras possíveis de terminar palavras.
·         Generalizar os conhecimentos para escrever palavras que não conhece.
·         Pesquisar as letras de imprensa minúsculas, apenas e tão somente, para a leitura. As crianças jamais irão utilizá-las para registras seus textos, apenas para serem capazes de ler, sem dificuldade. Pedir aos alunos para recortar de revistas e organizar as letras, fazendo correspondência termo a termo entre os dois tipos de letras: maiúsculas, minúsculas. Pode apresentar listas em imprensa minúscula. Pode proceder da mesma forma, pedindo para transcrever frases até pequenos textos. É uma apropriação lenta e gradual, que pode transcorrer com calma durante todo o estágio silábico-alfabético.
·         Cruzadinhas utilizando fotografias;
·         Formação de frases;
·         Pesquisa sobre o significado de nome das crianças, seguindo a ordem alfabética;
·         Escrever uma lista de nomes e discutir como colocá-los em ordem alfabética.
·         Fazer acrósticos, trabalhando coletivamente, tendo o professor como escriba, fazendo o registro no quadro;
·         Fazer caça-palavras, imprimindo maior grau de dificuldade a essa atividade, como: na vertical, na diagonal, em ordem inversa, etc.

HIPÓTESE  ALFABÉTICO
Ä  Avanços:
·         Preocupação com as questões ortográficas e textuais (parágrafo e pontuação).
·         Usar a letra cursiva.

Ä  Atividades favoráveis
·         Todas as anteriores;
·          Leituras  diversas;
·         Escrita de listas de palavras que apresentem as mesmas regularidades ortográficas em momentos em que isto seja significativo;
·         Atividades a partir de um texto: leitura, localização de palavras ou frases; ordenar o texto;
·         Jogos diversos como bingo de letras e palavras; forca...




ALFABETIZAÇÃO COM SUCESSO

Luzia Bontempo
ALFABETIZAÇÃO LÚDICA – CAIXA DE FERRAMENTAS
Gláucia Perreira / Tathiana Campos / Vera Lima










 

Abraços, Virgínia Stela